A Tapioca do Sorrido Dela
Neyl Santos
Está me acontecendo um fato
Que não sei fatualizar
Uns já disseram que é muito amor
E que em casório vai dar
Teve que disse que é só tolice
E que eu parasse de Tabaquisse
Já num sei em quem confiar
Só sei que quando fecho os olhos
Não é o escuro que dá pra ver
Uma cena ficou gravada
A muito de forma quê
É mesmo que tela pintada
Que na parede pendurada
Faz qualquer um se amolecer
Tudo começou dia dezenove
Mas não foi dezenove qualquer
Foi dezenove papel de presente
Que me trouxe uma linda mulher
Aqueles faróis na escuridão
Chega encandeou a minha visão
Só nos piscas que dava colher
Até tentei me defender
Como num instinto natural
Mas pra não dá na vista
Num pude ser radical
A vontade era do braço botar
Pra mode a vista tapar
Não fazer foi erro fatal
Os faróis apontados pra mim
Era só o bolo de fubá
A danada tinha ainda quindim
Milho cozido e também pra assar
Cachaça pamonha e canjica
Forró e vestido de chita
Eu só podia me apaixonar
Me arrisco até a dizer
Que aquilo não é pele não
É fantasia de uma tá Iara
Que da beleza é a perfeição
Beleza que só quem já viu
Encantado se jogou no rio
Pra viver nas águas da paixão
Os cabelos apresentados
Vem suprir uma necessidade
É rapel de inteligência
De gentileza e de bondade
Tudo isso em perfeita harmonia
Se transforma em melodia
Num sistema de “encantacidade”
Se falar de suas virtudes
Não ia sobrar nem papel
E isso me dá um medo
Porque é virtude a granel
Eu nunca tive isso não
Sou azedo que só um limão
Ela doce, um tacho de mel
Agora o pior de tudo
É o sorriso da danada
A lua roubou seu formato
E ficou assim toda amostrada
Se eu pudesse eu danava era um beijo
Naquela tapioca de queijo
Pela boca dela desenhada.
Neyl Santos
Está me acontecendo um fato
Que não sei fatualizar
Uns já disseram que é muito amor
E que em casório vai dar
Teve que disse que é só tolice
E que eu parasse de Tabaquisse
Já num sei em quem confiar
Só sei que quando fecho os olhos
Não é o escuro que dá pra ver
Uma cena ficou gravada
A muito de forma quê
É mesmo que tela pintada
Que na parede pendurada
Faz qualquer um se amolecer
Tudo começou dia dezenove
Mas não foi dezenove qualquer
Foi dezenove papel de presente
Que me trouxe uma linda mulher
Aqueles faróis na escuridão
Chega encandeou a minha visão
Só nos piscas que dava colher
Até tentei me defender
Como num instinto natural
Mas pra não dá na vista
Num pude ser radical
A vontade era do braço botar
Pra mode a vista tapar
Não fazer foi erro fatal
Os faróis apontados pra mim
Era só o bolo de fubá
A danada tinha ainda quindim
Milho cozido e também pra assar
Cachaça pamonha e canjica
Forró e vestido de chita
Eu só podia me apaixonar
Me arrisco até a dizer
Que aquilo não é pele não
É fantasia de uma tá Iara
Que da beleza é a perfeição
Beleza que só quem já viu
Encantado se jogou no rio
Pra viver nas águas da paixão
Os cabelos apresentados
Vem suprir uma necessidade
É rapel de inteligência
De gentileza e de bondade
Tudo isso em perfeita harmonia
Se transforma em melodia
Num sistema de “encantacidade”
Se falar de suas virtudes
Não ia sobrar nem papel
E isso me dá um medo
Porque é virtude a granel
Eu nunca tive isso não
Sou azedo que só um limão
Ela doce, um tacho de mel
Agora o pior de tudo
É o sorriso da danada
A lua roubou seu formato
E ficou assim toda amostrada
Se eu pudesse eu danava era um beijo
Naquela tapioca de queijo
Pela boca dela desenhada.
1 comentários:
menino quem foi teu mestre??!!
mas sorte mesmo tive eu de poder escutar em primeira este poema lindo com tanta atenção...
vix maria eu é que não levo jeito...
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